O 1º TAPA

[Não començou ainda...]
-Essa é uma lembrança do favor que vc me fez: um fininho... vc merece... dessa solta aqui, nunca imaginei que fosse ganhar no meu aniversário... que cheiro... a onda então... não passa...
[Tá perto de começar...]

-Véi! é um fininho de maconha! Eu sempre tive vontade de saber como é que é fumar maconha!
-Vou fumar porque... foi um presente de uma aniversariante... não porque tenho vontade...
[Ah tá! Só os outros que têm vontade de experimentar essa porra.]
-Véi, vamufumaíssohoje?
-Tu sabe fazer o cigarro?
-Não. E tu?
-Também não.
-Então coméquetuquéfumáessaporragora?
-Chama aquele teu amigo muito doido!
-Ow véi, tow com um "beque" aqui, chega aí pra gente jogar ele no chão. nada pow... tow pertinho daí. na pracinha dos bares...
-E aê bando de cabaço! Querendo fumar maconha é?
-Falabaixofeladaputa!
-Tão no saci é?
-Vamo andando q eu vou fechando, depois a gente acende e joga na cabeça...
[Nem fumaram e já estão de saci...]
-Vamos andando que a gente acha um lugar bom pra fazer o cigarro.
-Você não fez o cigarro ainda?
-Rapaz, é que a galera vai fumar lá em casa e já leva tudo pronto. Aí eu não peguei a prática.
-Porra, tow achando que você é maconheiro de primeira viagem.
-Sacaneou. Trocadilho escroto esse seu...
-E nem fumei ainda...
[alguns quilômetros depois]
-Ali, na frente daquele galpão. Tá beleza ali.
-Rapaz, logo na frente do galpão? tem gente vigiando ali. Vão ver a gente!
[O que mais tinha vontade de fumar a primeira vez era o que tinha o maior saci precoce]
-Então vamos na direção daquele poste que tá apagado!
*PLIM* [O poste acendeu]
-Olha! é um sinal! Isso quer dizer que não devemos fumar esse beque!
- Que nada! É o vigilante do galpão!
-KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
-Ri baixo caraio!
-É! o vigilante vai ouvir e chamar a polícia!
-KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
-Vamos praquele poste de lá que tá apagado!
*PLIM* [Esse novo poste também acendeu - do nada]
-Eu não disse? É um sinal! Não devemos fumar essa maconha!
-Que nada! É o vigilante do galpão! Ele tem o controle das luzes da iluminação pública aqui por perto!
[Vigilante com controle da ilumição pública????]
-KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
-Fica quieto porra!
- Quer que todo mundo veja nós três aqui é?
-Rapaz, é melhor a gente num fumar isso hoje, deixa pra amanhã. eu guardo o beque!
[Espertinho... Queria o fininho só pra ele]
-KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
-Olhe, vamos andar mais um pouco e fumar logo essa porra!
[3 Km e meio depois - e isso não é um exagero!]
-Porra, só agora esse cara parou de rir?
-Já apertou? Tá falando muito e apertando de menos!
-É isso mesmo, só fica falando do riso histérico dos outros!
[E nem fumaram nada ainda!]
-Tem fogo?
-Rapaz, achei que tinha...
-Que porra de maconheiro e fumante de careta é você que não trás nem fogo??
-Calma, tá aqui... só foi pra dar um suspense!
-Suspense quase cinco quilômetro fora da cidade?
-Numa B.R., com os carros passando o farol alto "na gente" o tempo todo? Vá se fuder!
-Não fique nervoso pra não ter uma "bad trip"... Vai por mim...
[Acenderam. Fumaram. Acabou em dois tapinhas de cada um dos novatos. Cinco do cara mais experiente (em fumar). Levaram 8 Km andando pra acender um fininho e 3 minutos matando ele!]
-Vamo voltar agora né?
[O cara continuou no saci em que estava desde antes de fumar]
-Porra, agora que eu vim me dar conta como a gente andou pra caralho!
[Já não ria mais... E, depois de andarem e andarem e andarem, finalmente chegaram, à primeira parte urbanizada da cidade]
-Quero muito beber água!
-Quero mais que tudo beber água!
-Matava e morria por um cigarrinho!
-Fuma aquele Marlboro alí ó...
[Era uma grande calha, saindo da parede de uma contrução, parecia mesmo um cigarrão, já que uma das pontas do cano branco era pintado de laranja. Parecia mesmo um cigarro. Que viagem louca desses caras!]
-Vá se fudê! Vá se fudê! A gente aqui se fudendo, cheio de necessidades e esse maluco acha uma porra desse tamanho pra chamar logo de Marlboro!! Vá se fudê...
-KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
- Preciso muito de água
[três horas e meia depois, chegaram à pracinha de onde tinham partido (três horas e meia após começarem a voltar!)]
-Pow, essa é a cerveja mais gostosa que já bebi.
-Eu queria outro beck!
-kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
[Começaram a conversar e achar que as frases que pronunciavam eram as coisas mais filosóficas, inteligentes e publicáveis do mundo, até que...]
-Véi, temos que anotar isso que estamos falando. Estamos muito inteligentes. Cada coisa que estamos falando aqui nesse momento nunca foi falado por ninguém.
-É! Temos que anotar!
-Vou pegar uma caneta e guardanapo!
[Mais uma cerveja...]
-Pronto!
-O que é isso?
-Uma caneta!
- Pra escrever onde?
- No guardanapo!
-Escrever o quê?
-O que a gente tava falando!
-E a gente tava falando o QUÊ?
-Sei lá!
-Fala aê!
-Pow, eu só fui buscar a caneta...
-Ah, fudeu...
[Esqueceram tudo. O dono do bar lhes levou um papelzinho anotado com a conta, pra que eles não esquecessem. Pagaram. Foram embora. Um ex-cabaço nunca mais teve coragem de tentar. O outro ex-cabaço dizia a todos (curtindo um saci eterno), que nunca havia experimentado (safadinho!), mas continuou nessa vida. O outro (experiente? duvido!) não lembrava nada que se passou com ele naqueles 6 meses -antes e depois- do dia em que desvirginou dois caretas...]

A T E N Ç Ã O
Nenhum dos "fatos" narrados aqui tem correspondência com qualquer estória que, porventura, já tenha acontecido. Ou seja: qualquer semelhança com "fatos" reais, "é" uma merda de coincidência. Resumindo: ...
Esqueci qual era o resumo...

EU, NORMAL!*

Com apenas Uma frase e duas cervejas divididas com meu amigo Guilherme, me descobri uma pessoa normal.


Até já penso em mudar algumas coisas no meu perfil aqui no blog por conta disso!


Então, este artigo, pra quem quer saber de notícias minhas, será algo realmente revelador.


Olha só como sou normal:


- Sou casado.


- Tenho uma filha.


- Estou planejando outro


- Tenho um carro e uma casa comprados à prestações infinitas.


- Minhas contas estão em dia.


- Estou me regrando no uso do cartão de crédito.


- Estou tentando sair do cheque especial.


- Pago aluguel.


- Tenho ajudantes em casa.


- Sou concursado na empresa em que trabalho.


- A maioria dos meus amigos é casado.


- Assisto futebol quartas, sábados e domingos num bar bebendo cerveja.


- Tenho pressão alta. Colesterol alto. Triglicerídios alto.


- Tenho que fazer exercícios físicos (a contragosto!)


- Minha alimentação está regrada (leia-se regime - a contragosto!).


- Fico em casa a semana toda, me permitindo apenas um dia na semana pra beber com alguns amigos (coisa que irrita muito minha esposa!).


- Acordo de madrugada pra dar a mamadeira pra minha filha (que não sabe ainda o que é dormir 6 horas seguidas).


- Tenho sido uma pessoa um poouco ranzinza.


Bem, como dá pra se perceber, é uma vida muito normal. Na prática, é isso: acordo, vou trabalhar, volto pra casa, durmo, acordo e repito tudo.


O interessante é que isso tem deixado muitas pessoas que nunca confiaram em mim, mais desconfiadas ainda. É um karma! Não importa o que eu faça, nem quantas vezes. Confiança é algo que não está no escript de ninguém pra me ser dado. E, uma das coisas que sempre me caracterizou foi nunca ter precisado disso. Acho que ainda é algo que me liga comigo mesmo: se as regras pra mim são mais duras, não jogo o jogo!


Mas ainda falta muito (na minha perspectiva) pra que eu me considere normal.


Falta gostar de axé, pagode, sertanejo, brega music, funk; falta "gostar" de assistir novela, TV Fama, Geraldo Brasil, Bocão, Varella, Casseta e Planeta, qualquer coisa no SBT ou na Record; falta ser filiado a partido político, ter uma religião definida; falta torcer pro flamengo ou pro corinthians (nem morta! Gosto do Bahia e do Vasco); falta ser micro empresário da herbalife, forever, digita brasil ou alguma pirâmide dessas; falta ter uma ou mais amantes (talvez minha esposa me prefira "doidinho"); falta ter algum vício ilícito como drogas, jogo, cigarro em ambiente fechado, destruir telefone público ou pixar paredes; falta ter TV por assinatura, internet banda larga, celular da moda, notebook; enfim, falta pouco...


O que me fez cair na real foi o fato de Guilherme dizer que ele tem estado muito "responsável", que tem que sair um pouco mais comigo (hã?!).


Bem, sei que meu encanto pessoal ainda está aqui, latente, ativo. Ainda faço coisas que surpreendem algumas pessoas (as que não me conhecem, claro. As que me conhecem, estão surpresas de tanta normalidade emanando de mim).


Tentei rir do que sou hoje. Não deu. Lembrei das maluquices que fazia . Além de rir um pouco, fiquei com uma boa saudade.


Às vezes, uso a cerveja como válvula de escape, às vezes esse blog.


Tenho sido bastante feliz. Até porque, a vida de uma pessoa normal é uma loucura!


Então, ninguém me venha com "xurumelas". Estou cumprindo (a contragosto) toda a ordem social, e só extravaso por onde é permitido.


E, se alguém tem algum "pé atrás" comigo, que enfie seu pé em seu próprio... sapato.


Mas, antes de mais nada, gostaria que uma pessoa que, porventura esteja lendo isso aqui, e que seja considerada normal pela maioria das outras pessoas (porcentagens abaixo de 1 não são relevantes), perceba como tem uma vida mais ou menos chata. Pouco interessante pra si próprio.


Eu moro numa cidade do interior e tenho mais informações sobre o mundo do que algumas pessoas que vivem em grandes centros, por isso posso contar estórias num blog.


Estou meio que "parado" no tempo e ainda assim se passam coisas bem doidas na minha cabeça sobre como as coisas poderiam ser, sobre algo que não foi percebido em outro algo do mundo.


Enfim, estou curtindo bastante ser assim, híbrido entre doido e normal.


É minha forma de me ver. Talvez, em algum momento, eu lance aqui um artigo complementar a este expondo a forma como eu acho que os outros me vêem (dúvida: no novo código, esse "vêem" tem ou não tem acento?) e talvez mais um sobre como eu acho que os outros vêem a si próprios e como vêem ao mundo.


É só esperar...


.


.


PS.: é claro que eu sei que não tem o circunflexo, vi na globo! (viu como sou normal?)


PS.²: o asterisco no título é pra lembrar de uma alusão a um famoso livro de Isaac Asimov: "Eu, Robot" (viu como num dá pra confiar em minha normalidade?).

1 ANO DE BLOG


Olá a todos.
Há pouco mais de um ano, alguns amigos me encheram a paciência no intuito de que eu escrevesse algo aqui pra que eles dessem risada da minha cara. Alguns exemplos: Caíque, Thiago e Nestor (da banda Los Marianas).
Dois professores me pediram o mesmo, argumentando que havia algo em meus pensamentos que são preciosos para a humanidade. Foram o Professor Tatai (Edvaldo Santiago) de Ipiaú e Sávio Rosa, que foi meu professor na faculdade.
Minha família diz que sou maluco. Acho que a maioria dos que não são parentes acham o mesmo.
Marcelo Martins, um colega de viagens no ônibus da faculdade, escreveu uma vez que eu sou uma pessoa que brinca com seriedade e é sério brincando.
Bem, essas pessoas me fizeram ter uma uma série de idéias sobre o que fazer e, prontamente, deixei de lado todas elas (as idéias, claro).
Mas chegou um momento em que algo me obrigou a escrever. Talvez o tédio de morar e trabalhar no interior da bahia enquanto parentes, amigos e professores rodavam o mundo. Talvez qualquer coisa outra. Não sei...
Então veio o Blog. E veio a concepção de como seria esse blog.
Segundo Fagner, tenho uma forma muito diferente de ver e interpretar o mundo. Até me pediu que escrevesse algo pra revista dele, a "Segunda Leitura". Escrevi e até gostei.
Houve também um primeiro contato com uma "coluna" em um site de internet: o provedor de acesso à internet em Ipiaú. Escrevi pra Dutinho alguma coisa. Teve uma coisa que escrevi que até chamou a atenção de algumas pessoas.
Então decidi que iria seguir exatamente isso:
Ser sério brincando e brincar com seriedade; escrever algo que pudesse chamar a atenção das pessoas; por pra fora meu jeito diferente de ver e interpretar o mundo; fazer os leitores rirem; não decepcionar quem me acha maluco.
Do desenho animado "O Fantástico mundo de Bob", plagiei um nome pro meu blog.
Das reminiscências do curso de filosofia criei o primeiro "post".
De tudo que fala-se ou pensa-se da minha pessoa, criei o perfil do blog.
Já tenho um novo post pronto há mais de 3 meses. Mas, depois de escrevê-lo, vi que não era a hora de publicá-lo. Acho que a hora é agora. Ao completar 1 ano de blog.
À meia noite do horário da Bahia, publicarei o texto. Uma espécie de auto-crítica. Crítica essa a mim e ao Blog. Acho que vou mudar algumas coisas no blog também. Não sei...
Mas, espero que esse 1 ano e pouco mais de 15 posts, eu tenha conseguido algumas risadas, algumas exclamações tipo "ele é louco!", alguns reconhecimentos de que contribuí de alguma forma pra alguma coisa e, mais do que tudo isso, que as pessoas que um dia leram seja lá o que for aqui, queiram que esse blog continue. Até porque, morar no interior, sem cinema, teatro, coisas diversas que façam a minha mente ter idéias, faz com que minha produção aqui seja ínfima. Mas, como não tow ganhando dinheiro com isso, dane-se a produção, a regularidade. Esse blog não tem metas e prazos a cumprir, nem satisfações a dar.
Apenas faz com que algumas pessoas saibam que ainda estou em algum lugar do mundo sendo o Patrício que elas conheceram. Até a meia noite então...

Dói, um tapinha não dói... (Só um tapinha!)

Vi na TV que nossos representantes legítimos, estão votando um projeto que torna crime dar a famosa "palmadinha" numa criança.
Antes de mais nada, não conheço o projeto. Mas esse não é um blog de um especialista pago pra escrever pra alguma grande empresa da comunicação, por isso, me sinto à vontade pra escrever sobre o que eu quiser, usando minha imaginação do jeito que eu quiser. Independente do que qualquer um venha a pensar sobre o que aqui está.
Bem, isto posto:
O interessante é que sou pai há 1 ano e nove meses. Eu estava pensando: "e se minha guria aprontar alguma, levar a bronca que ela merece, repetir o erro conscientemente e levar um castigo e, desdenhando da minha autoridade paterna, faça novamente o mal-feito? O Paulo Massaranduba diria (e eu prontamente concordaria!): "- Vai levar porrada!"
É isso aí. Agora, vamos imaginar que a fiscalização no Brasil seja de tal forma eficiente que faça com que essa lei seja cumprida à risca (como aquela que prende quem não paga pensão alimentícia - diria o Romário), então eu iria ser preso! Processado! E por minha própria filha!
Mas, e quem iria educá-la? Como ela iria escolher não fazer coisas erradas se soubesse que não teria a devida punição?
Bem, são questionamentos de uma pessoa que, quando criança, aprontou e apanhou. E que cresceu e reproduziu, passou da idade onde os seres humanos de sexo masculino, em geral, morrem por causas violentas e sem quebrar um único osso!
E olha que meus pais talvez nunca tenham escutado falar ou lido sobre Vygotsky, Wallon, Piaget e outros. Passei pela adolescência e nem fui mandado a nenhum psicólogo, muito embora, todos na minha família afirmem em tom jocoso que eu precise muito disso até hoje.
Bem, se alguém que fez esse projeto de lei leu o livro freakonomics (Steven Levitt e Stephen J. Dubner), vai ver que essas leis muito loucas levam a resultados mais muito loucos ainda.
Então, provavelmente vocês até já imaginam no que vai dar toda uma geração de jovens que sabiam que não poderiam ser castigados pelos pais de forma mais "contundente", se eles disso precisarem.
Voltando ao centro da questão: acho que, na minha particular opinião, misturar Vygotsky, Wallon e todos esses tipos de "prosa ruim", com a sabedoria pedagógica dos nossos pais e avós não dá em um mau resultado, já que isso vai respeitar bem mais a cultura de cada local.
Acho, ainda, que essa massa de políticos inúteis, incompetentes, corruptos e outra infinitas qualidades que percebemos diariamente neles a cada jornal que vemos, lemos ou escutamos, foi falta de porrada dos pais e, talvez, avós mais severos com os próprios pais deles.
Estamos precisando, na verdade, é que os projetos de lei sejam aqueles que levaram uma certa porcentagem de brasileiros a eleger algum infeliz. Mas o que acontece realmente, é que esse infeliz nos aparece com mais um imposto ou escândalo.
Enquanto isso, Larissa me levou algumas palmadas. Simbólicas. Fizeram ela lembrar a resposta à pergunta "por que devo obedecer à voz do meu pai?". Não me venham com essa conversa de que doeu mais em mim do que nela porque não "rolou" isso não!
O que espera-se, de um pai e uma mãe que conhecem as teorias de uma pá de estrangeiros que entendem muito de nossas crianças, realidades e tudo o mais, é que esses pais estejam fazendo isso com a consciência de que a dor de uma palmada num filho hoje, evite a dor da perda desse filho amanhã...
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P.S.: O meu amigo Thiagão fez um comentário na postagem "Um clichê que eu queria ver" muito interessante. Ele reproduziu o que eu escrevi e mudou a última linha para "ENTREVISTADO: Não. Porque dessa vez eu acertaria a faca no pescoço!". Praqueles que não entenderam, seja lá pelo motivo que for, o que acontece é que uma professora, revoltada com mais uma promessa não cumprida por um político, saiu de sua cidade a quase 400 Km de Saldavor e deu uma facada nesse político: ACM Neto. O que pensar disso? 3 coisas em especial: 1º - ele é uma espécie de "cara nova da política" (e já usando técnica antiga, como eu escrevi aí em cima); 2º - Se virasse moda esse negócio de darmos algum tipo de "palmada" em todo o político que fizesse merda, provavelmente já seríamos os imperadores do universo, pena que os humoristas são unânimes em dizer sobre nós: "eita povinho bunda"; 3º - a professora é considerada "doida", mas fez o que todo brasileiro gostaria de fazer, inclusive no político em quem votou.
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E o final feliz agora: ACM Neto cicatrizou e não deu mostras de ter aprendido com o acontecimento, a não ser, talvez, que deve se vingar de todo mundo da cidade que "produziu" sua algoz: Ipiaú...
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E o "final do diretor": eu não disse que uma lei maluca produz um resultado posterior mais maluco ainda? Então, se tivessem feito com que só pessoas formadas em Comunicação pudessem escrever esse tipo de coisa, eu não estaria aqui dando trabalho pra opinião pública!

FIQUEI VIAJANDO

Vi agora na TV uma matéria sobre um projeto popular que pede pela ética na política. Coisa assim, tipo, alguém que tenha algum tipo de processo em andamento não pode se candidatar e tal. O Ricardo Boechat disse "Aqui entre nós, a possibilidade de deputados e senadores aprovarem uma lei contra eles mesmos é nula!". Claro! Na verdade, uma das 1 milhão e tantas assinaturas desse projeto é minha. Já havia pensado nisso. Mas, como eu não pagava pra assinar, assinei.
Mas fiquei viajando no seguinte:
Nós votamos em empresários. S E M P R E !
Se votássemos em trabalhadores "mesmo", acho que os projetos de lei seriam feitos, votados, aprovados ou não, tendo em vista o que esse parlamentar vê no seu próprio trabalho. E os outros "emendariam" a lei com as suas visões particulares do seu trabalho. Leis contra os trabalhadores é que teriam possibilidade nula de passarem. Leis que ATRAPALHAM os trabalhadores de ter dinheiro, saúde, segurança e educação iriam pra gaveta.
Imaginei outra coisa: não se poderia votar em pessoas que tivessem seus filhos em escolas particulares! Já imaginou o salto que a educação no Brasil iria ter? Mas claro! Se meu filho tem que estar numa escola pública pra eu ser legislador, que a escola pública dele então tenha cara e qualidade de escola particular! E olha nossa educação melhorando...
Agora imaginem como seria um final terminando em pizza, quando todos os nossos legisladores chocassem o país com a derrubada de uma lei que dissesse: "não haverá tarifas bancárias, pagamento de assinatura de telefone", entre outras coisas. Até porque, eu não imagino a necessidade de "pagar pra pagar" por um serviço. É verdade!!!! Nós pagamos pra ter uma conta bancária, pagamos pra usar o cartãozinho que deveria ser um direito garantido pela primeira cobrança, já que só há como administrar a conta com esse tal cartãozinho, entre outras cobranças que arcamos pra continuar a pagar pela conta. E o telefone? Você paga pra ter o serviço, paga porque usou o serviço, paga porque instalaram o serviço e ainda paga porque ultrapassou o uso do serviço e mais ainda: tem uma lista de serviços que você pode pagar pra ter opcionalmente, como o identificador de chamadas, internet etc e tal (mas não eram pra já estar incluídos?).
Agora pense aê, uma "ruma de orêa seca", sendo vereador, deputado estadual, federal e senador. Todos eles gente idônea, trabalhadores no serviço público, com seus filhos em escolas públicas e tudo mais. Que tipo de abusos financeiros, educacionais, nas áreas da saúde e segurança esse povão pobre do Brasil teria? Talvez muitos. Mas, com certeza, não tantos como hoje. E, claro, com o tempo diminuiriam em velocidade maior que atualmente.
Inclusive, tenho em mente que, quem tem muito dinheiro, não precisa tanto assim dos políticos atuais. Estão "cagando" pra eles. Votam neles apenas pra terem mais alguma vantagem pessoal. Ou pra suas empresas. Mas precisar, precisar...
Esse povinho bem rico do Brasil, têm ótimas escolas pros filhos; na maioria das vezes até dispensam ter plano de saúde (em geral, se consultam e se tratam no exterior, se lixando pra saúde no Brasil todo); têm seguranças particulares (se lixando pra PM, já que, numa necessidade maior, só as forças táticas, especializadas, departamentos de inteligência é que defendem eles); comem "alimentos orgânicos produzidos na Argentina", se lixam pra higiene dos centros de abastecimento; têm tanto dinheiro circulando em todo o sistema financeiro mundial, que os bancos DISPENSAM as tarifas deles, porque têm um "nível de relacionamento" que lhes dá a isenção como prêmio.
Bem, talvez uma ruma de gente idônea dominando TOTALMENTE a política nacional faria com que mudanças acontececem social-economicamente "de baixo pra cima"...
Mas só talvez. Desde a França e a revolução deles, não dá pra acreditar que algo como esse meu devaneio aconteça nunca.
Mas é isso aí. Deus é brasileiro. Sarney, Lula e Collor são correligionários, legisladores e executadores das mesmas coisas. A maioria de quem leu essa maluquice nem lembra em quem votou pra vereador, imagine pra deputados diversos. E não ter memória é uma bênção que só um deus brasileiro pode conceder. E vamos ser felizes assim até o juízo final: reclamando da vida...

UM CLICHÊ QUE EU QUERIA VER:

ENTREVISTADOR: Você acha que esse tempo preso lhe tornou uma pessoa melhor?
ENTREVISTADO: Sim. Com certeza.
ENTREVISTADOR: Você faria de novo o que fez?
ENTREVISTADO: Não.
ENTREVISTADOR: Por arrependimento?
ENTREVISTADO: Não. Porque dessa vez eu acertaria os dois sapatos!

OBSTÁCULO

Se a fotografasse, revelaria um anjo com uma luz de dar inveja ao próprio Lucifer.
Ela veio a este mundo com uma missão que nem mesmo lhe foi revelada.
Depois de vencer uma determinada barreira, ela mesma saberia. Intuiria.
Seu objetivo lhe apareceu. Ela o reconheceu. Mas a dificuldade era muito maior do que o previsto.
Sua vinda ao mundo pra cumprir esta missão fora equivocada. Agora era tarde: iria tentar. Iria destruir obstáculos. Conseguir não importava. Era sua missão. Era o objetivo de sua vida.
Sabia que a principal dificuldade fora imposta por si própria: chegara tarde.
Além de tudo, iria enfrentar leis, costumes. Os que já existiam, os que criou pra si e os que possuia aquele por quem vivia.
Começou tentando mudar-se. Acabou desistindo de si. Tentou mudar o mundo. Desistiu do mundo. E, num acesso de coragem, burlou obstáculos, ignorou regras, jogou sujo e desistiu de jogar. Criminosamente conseguiu um pouco do que viera buscar neste mundo.
Neste momento, intuiu finalmente que o maior desafio estava vencido.
Deveria voltar. Esperar. Retornar.
Teria tudo sim. Daria tudo sim. Mas nada fora equivocado.
Essa era a vida do desafio. Viria a vida da felicidade ainda...

PRECISA-SE DE UM DEPUTADO FEDERAL!

Bem, como todo brasileiro, eu gostaria de estar falando mal de algum político que a maioria quis que estivesse lá no lugar onde ele está dando o que falar (mal) e fazendo o que faz (mal).
Mas, eu quero falar sobre uma utilidade de um deputado. Ou qualquer legislador que possa ser útil.
Ocorreu-me que as pessoas eleitas pra serem legisladores, podem fazer projetos de lei que possam incluir pessoas excluídas seja lá do que for entre aqueles que são plenos de direitos.
Então lá vai um elogio, uma crítica, uma percepção e uma sugestão:

Elogio: nossos legisladores têm, ao longo dos anos, incluído cada vez mais pessoas no que chamamos de "cidadania". Aquela condição em que, supostamente, passamos a integrar a sociedade plenos de direitos e sem sermos segregados. Um bom exemplo, é o projeto que levou os "portadores de necessidades especiais" (em nome de alguma coisa que [como sempre] copiamos dos Estados Unidos, um comportamento chamado "politicamente correto", eu digo: morra o adjetivo!) a terem sua "cota" de participação no quadro funcional das grandes empresas. Outro exemplo é a "cota" para afrodescendentes (em nome de alguma coisa que [como sempre] copiamos dos Estados Unidos, um comportamento chamado "politicamente correto", eu digo: morra o adjetivo!) - não caro leitor, não foi uma repetição errônea: foi proposital! (num se pode mais escrever "cego", "negão", "aleijado" e coisas afins) - em universidades. E até nas grandes empresas. E por aí vai.

A crítica: em geral, percebemos que a maioria dos excluídos socialmente, também são excluídos economicamente, o que me leva a perguntar: não deveria haver uma saída "econômica" que levasse à formulação da lei de inclusão ser mais "avançada"? Isto considerando que, por vezes, inclui-se as pessoas de forma social, mas a saída econômica dessas pessoas beneficiadas em geral fica prejudicada. Por exemplo: eu penso (grande coisa!) que deveria haver cotas nas universidades públicas, pra alunos vindos de escolas particulares e famílias com renda familiar acima de algum número justo, por exemplo "15 salários mínimos", pois assim, a maioria das vagas de uma universidade pública, contemplaria aqueles que viessem de familias menos abastadas e que passaram a vida em escolas públicas. E isso não tiraria o direito de quem é "economicamente" mais sortudo (ou merecedor ou seja lá o que for que os torne melhor economicamente).

Uma percepção: eu trabalho em uma grande empresa. Obviamente que ela faz propaganda de seus funcionários que são "socialmente incluídos através de leis". Mas eles são pessoas "bonitas", realmente propagandeáveis. A Rede Globo de Televisão tem seus atores portadores de alguma coisa que em outros tempos os excluiria, todos são lindos - não se discute aqui talento! - pode se ver na atual novela das sete; pode ser visto um afro descendente apresentando o principal jornal da noite (ele é o 5% que a lei obriga). A questão não é essa. A questão é a estética.

Uma sugestão: precisamos de um deputado (ou, de preferência vários, ou, melhor ainda, um que trabalhe - sei, sei... estou pedindo demais...) que crie a lei de inclusão da PESSOA FEIA! É claro! Hoje nós perdemos emprego pra uma gatinha. Independente da nossa humilhante preparação acadêmica superior à dela. Os diretores das grandes empresas querem isso e não aquilo - dependendo do que você considere "aquilo", sendo que "aquilo" pode ser também o que eles mais querem com a gatinha! Na globo, a portadora de necessidade especial é muito gatinha - já disse que aqui não se está discutindo talento! O que eu percebo, por incrível que pareça, veio de um filme norte americano com Arnold Schwarzenegger, que não me lembro o título. Um garoto, para provar que seu amigo era personagem de uma estória de ficção, levou-o até uma locadora e disse: "-Viu? Em quantas locadoras você vê uma atendente tão bonita? Só aqui porque é um filme!" Então é isso: precisamos de um deputado ou coisa que o valha, para incluir social e economicamente os FEIOS!

Como eu não poderia terminar esse post sem algum disparate, vou convocar a todos pra levantar a bandeira da inclusão social e econômica dos feios!
E que alguém se candidate nas próximas eleições levantando essa bandeira.

Vale lembrar que o "povo feio" é de uma grandeza inconveniente. Eles podem eleger um deputado com toda certeza. Quando nós, brasileiros, sabemos que vamos ter alguma vantagem em alguma coisa (por mais que, no fundo, saibamos que isso é só mais um golpe), nos jogamos de cabeça.
Então você, pessoa com vontade de ser eleito, levante essa bandeira, levante essa discussão na câmara, aprove e leve o projeto até o senado e depois à sanção presidencial e coloque uma porcentagem de gente feia apresentando jornal, aparecendo nos filmes patrocinados pelo dinheiro do governo (que o povo feio ajuda a aumentar todo dia), competindo nos reality shows, sendo contratados pelas grandes empresas para serem atendentes, as escolas particulares para contratarem professores feios, as academias pra contratarem treinadoras todas caídas (a treinadora e não a academia).
Afinal de contas, o que está sendo discutido não é talento! Posso dizer que o feio também precisa trabalhar, comprar suas loções embelezadoras, aparelhos de fitness, máquinas digitais que enchem o orkut de fotos etc, etc, etc.
E assim, finalmente, ninguém terá vergonha de mostrar a foto da identidade! Porque o feio terá algo (uma legislação) que o protege...

Iron Man? Forrest Gump? Porra Nenhuma!

Conforme prometido: uma estória sobre a escola agrícola...

13 de junho de 1993 era um sábado. Meu aniversário...
Eu estudava na famosa "Escola Agrotécnica Chico Mendes de Ipiaú".
Inventaram uma moda lá de "plantão".
Resumindo: escravizar os alunos mais uma vez...
Bem, eu nunca fui um aluno "atentado", "bagunceiro", nada desse tipo.
Quem me conhece sabe... (haushuahsuahushuas)
E, bem no dia do meu aniversário, inventaram essa de que eu deveria estar lá no plantão. Obviamente fiquei muito feliz com essa "escalação".
Deu tudo certo no plantão: cheguei às 7 da manhã, mesmo sem ter o ônibus pra me levar lá no horário, fui com minha bota e o facão do lado, varri toda a oficina que estava infestada de lixo da festa da noite anterior (festa de Santo Antônio - nasci no dia dele - mas a festa era pra arrecadar grana pra nossa formatura, não era porque alguém se lembrou de mim não - na escola, claro), mas, o rebanho bovino solto por lá desfez todo meu trabalho.
Bem, as coisas continuavam dando certo... não apareceu ninguém. Só eu na escola... aí pensei: foda-se! fico aki até as 10 horas e caio fora.
Bem, às 10 horas, a pick-up da escola apareceu por lá com aqueles que supostamente deveriam estar lá desde as 7.
Ganhei algumas ordens, fiquei mais feliz ainda...
E, logo chegaram mais algumas pessoas... colegas... e eles me olhavam de modo estranho...
Como era tradição jogar os aniversariantes do dia na esterqueira (um tanque lotado de bosta de boi e minhocas transformando esse banquete em húmus - e daí que eu digitei "bosta"? O Chico Buarque não colocou essa mesma palavra numa música famosa dele? ah, vai te catar!), fiquei achando muito estranho todo aquele movimento, aqueles subterfúgios de um povo tão "abusado".
Aí lembrei: é meu aniversário! "Tô fudido!"
Arrumei uma desculpa pra ir até o prédio da escola e corri (com bota e facão) aquele 1 Km que liga o prédio da escolá até a BR-330. Alguém percebeu, claro. Foi o vaqueiro, vulgo "Cagado", que tentou me acompanhar com a mulinha dele e num deu conta.
Quando eu já estava iniciando o meu 2º Km, percebi que os caras estavam vindo correndo pra me pegar, aí comecei a correr com pavor. Quando eu já subia a ladeira que fica a mais alguns Km a frente, percebi que o povo desistiu de correr atrás de mim, aí comecei a reduzir o galope, pois, com medo, pode ter certeza que a gente corre com bota, facão, calça jeans e num tem quem pegue!
Como o que é bom dura pouco, vi aquela "ruma" de bicho doido, em cima de uma caçamba que entregava o lixo um pouco mais adiante da escola, passando por mim. Eles pegaram carona na caçamba do lixo pra me pegar! Pense na vingança deles!!
Mas o motorista não quis parar a caçamba no início da ladeira, só quis parar onde a ladeira começava a apontar pra baixo. Com essa vantagem, entrei por um caminho de roça, percebi que algum cachorro "pensou em latir e me perseguir", mas calculou que, pelo medo com o qual eu corria, era melhor ele correr também. Cachorro esperto!
Aí o caminho de roça acabou, cheguei ao rio, nem pensei que estava me jogando nele de bota, facão e calça jeans. Atravessei o rio numa velocidade que nem caganeira atinge. Continuei minha prova de Iron Man por uma estrada de terra, em direção a Ipiaú. meu percurso que acabaria em 3,5 Km acabara de aumentar mais 1,5.
Corri sem ver meus captores, mas sabendo do que se tratava, mantive a marcha. Cheguei à ponte que liga Itagibá a Ipiaú (isso mesmo: eu vim por aquela estrada - pra quem sabe do que falo. Pra quem não sabe, é isso mesmo: vim por outra cidade pra escapar do tanque de esterco!), atravessei ainda correndo, passei por uma rua que fica entre o rio e o centro comercial de Ipiaú a passos largos, continuei pela praça do Rotary, passei pela frente do fórum e cheguei, enfim à minha rua. Mas, primeiro, pra não morrer na praia (é, tenha certeza: eles eram capazes de tudo, sobretudo depois da carona na caçamba do lixo), fiquei de longe observando se não havia algum deles por perto.
Demorei muito observando, com medo, mas, não estavam lá. Na verdade, a essas alturas, nem o sol estava mais no céu. E, finalmente, entrei em casa, cansado, mais destruído do que o lobo depois que o patins a jato da compania ACME explode antes que ele possa perseguir o papa-léguas.
Mas foi bom, meu pai me deu uma grana. Fui à festa de Santo Antônio comemorar meu aniversário sabe onde? Lá no Japomerim, distrito de Itagibá, que é onde fica justamente aquela ponte.
Foi nesse dia que começei a beber cerveja inveteradamente. E ainda tive a satisfação de não ter deixado ninguém transformar meu aniversário numa merda!
Mas eu não sabia das loucuras que ainda aconteceriam nessa mesma noite. Mas essa é outra estória...

A moda é Twitter? Então lá vai umas curtas:

Angélica perguntou pra Stephanie (é assim q escreve o nome dela?), a esposa ou sei lá o quê do Alexandre Pato: "- Deu pra conhecer muito a Europa?". "-Deu!" (hoje no programa Estrelas)
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Descobri que Nestor tem um novo blog: http://www.umprojetonaopensado.blogspot.com/
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Porra! O Michael Jackson morreu...
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A Espanha perdeu pros Estados Unidos! Sacanagem
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Estou tentando reler a coleção do Mochileiro das galáxias e mais algumas coisas que estão fazendo falta na minha vida...
"- Pega a mamadeira por favor?"
"- Larissa desce daí!"
"- Vai buscar água?"
"- Bota Natasha na garagem?" (Natasha é nossa planta de estimação)
"- Compra o pão."
"- Que barulho é esse no quintal?"
Tudo isso são coisas q me mantêm na concentração de que sou normal agora.
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Minha conexão é de 50Kb/s, baixa as coisas numa velocidade máxima de 7Kb/s. e cai sensivelmente se eu abro o MSN ou uma página do navegador que inicia com o Google.
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Em Gandu não há Posto de Combustível 24hs. Como é q eu vou me "abastecer" de 6ª pra domingo?
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Estou tentando assistir o Zeitgeist. vide 2 "twittadas" acima.
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Alguém se chateou comigo porque não foi "comido" um mousse deixado num local visível da geladeira. Mas eu nem abro a geladeira...
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A vida de normal é uma loucura. Minha professora de espanhol concordou comigo. meus amigos riram
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Engraçado como antes eu sabia de coisas que deixavam a maioria das pessoas desconcertadas. Hoje, sei o que se passa com o "tarso" (é assim que escreve-se o nome dele?), com o Gabriel, e estou doido pra assistir "Som e Fúria". As pessoas que me conhecem estão desconcertadas...
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Estou tendo que "ter" e estou abandonando minha busca por "ser". lancei uma guria no mundo e tenho que deixar tudo seguro pra que ela "seja". Pra isso, tenho que "ter" e torcer pra que ela continue minha busca por "ser". Como diria Shakespeare: filhos são nossa forma de enganar o tempo e a morte. Por isso, num consigo mais "ler". Vide 8 twittadas acima.
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Até mais. acabou a vodka...

DESCULPEM TODOS VOCÊS

Mas tenho que expor aqui meu lado "tiete".
Fui ao show de uma das bandas "ícone" da minha juventude: Nenhum de Nós.
O show foi "massa" (eita baiano!) e fiz as coisas que sempre fiz desde sempre em todo show que fui:
(Ué, "num" sabe não? é aquela banda que gravou aquele refrão - sempre estar lá e ver ele voltar, não era mais o mesmo mas estava em seu lugar - Ah, lembrou? fala sério! você deve gostar é de música brega!) - continuando...
... : peguei a baqueta do Saddy(antigamente eu pegava as palhetas dos guitarristas), pulei o muro da concha acústica do TCA (Teatro Castro Alves, sua porra sem cultura!), invadi o camarim, tirei foto com os caras, falei sobre Ipiaú, Los Marianas (a banda da qual fui integrante e que sempre abria o show com uma música do NDN), 400 Km de deslocamento (tinha que ter exaregado um pouco, senão num tinha graça).
De quebra, nos fotografamos com um integrante da banda baiana Jammil e ainda flagramos os integrantes da banda de rock Dr. Cascadura. Eles até se assutaram quando nos viram "entrando na área restrita", mas gostaram da atitude, foram bastante simpáticos, permitiram que tirássemos fotos deles etc e tal.
Que noite louca!! E, claro, eu estava com o "meu Robin" lá também, um bicho muito louco, o Léo.
Bem, no embalo, cheguei em casa e mandei um e-mail pro Roger do Ultraje a Rigor, pedindo que eles venham se apresentar na Bahia também.
O quê? "Quem é Roger e Ultraje a Rigor"? Acabou a tolerância pra você! Vá estudar! Se você está lendo isso aqui, já sabe pesquisar no Google. se vira...
Mas pra quem "tá ligado", será que o Ultraje a Rigor vem? Puxa, pra mim seria uma realizãção de sonho, como foi o show do NDN, que voltou à Bahia depois de um tempo infinito.
Maior do que essa realização, só se Renato Russo ressuscitasse (Calma Patrício! Menos!)... Ou o Raul Seixas (Para Patrício! Tá enlouquecendo!)
Isso é pra você ver o quanto ter nascido, me criado no interior fez com que eu perdesse muita coisa, por estar "longe demais das capitais".
Tem também um pouco do "febre de juventude" resgatado.
"Num tendeu as dica não"? Vou parar porque "num tá dando" pra falar com você...
Pow, se você conhece o pessoal do Nenhum de Nós ou do Ultraje a Rigor, num deixe de comentar com esse povo o quanto eles são importantes mesmo em lugares tão remotos...
Vlw, me deixe continuar brincando com a minha baqueta do Saddy e vá dançar sua música que fala de dor de cotovelo vá...

VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

galera!!!
voltei do mundo dos mortos virtuais
nunca pensem vocês q esqueci de atualizar essa bagunça aqui
mas ocorreram tantas coisas nestes últimos 4 meses...
troquei de cidade, por motivo de trabalho
passei por um assalto escabroso
mudaram alguma coisa na língua portuguesa que eu nem me atualizei pra saber ainda (só acompanho aquele quadro da globo "aqui tem educação" e tô errando tudo!)
fiquei sem internet por mais de 1 mês.
fiquei sem computador por mais de 1 mês (e já estava pagando pra ter internet)
tive q adaptar meus eletrodomésticos à nova tensão (saí de um lugar 110 pra um 220)
essas coisas...
por isso, durante essa semana estarei comprando minha garrafa de inspiração pra voltar a fazer doideiras q ocupem inutilmente o tempo dos q ainda se aventuram a ler este blog!
obrigado pela atenção
desculpas pelo tempo perdido
e logo, logo solto minhas loucuras reprimidas neste blog pra desespero de alguns e sorrisos de monaliza de outros
fuiz!